O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, rebateu, nesta terça-feira, no plenário do Conselho Nacional do Ministério Publico, as informações veiculadas pela revista Veja no final de semana sobre possível vazamento de informações da delação premiada do ex-presidente da OAS, Léo Pinheiro, que envolveriam o ministro do Supremo Tribunal Federal, Dias Toffoli.
Segundo o procurador-geral, não houve vazamento pelo fato de o anexo citado pela reportagem jamais ter ingressado em qualquer dependência do MP.
– Não houve nenhum anexo, nenhum fato enviado ao MP que envolvesse esta alta autoridade – afirmou.
Leia mais
Ministro do TCU depõe e nega interferência de Argello em CPIs
PGR suspende negociação de delação com Léo Pinheiro, da OAS
Notícia de delação de Odebrecht faz Sergio Moro suspender ação penal
Segundo ele, trata-se "de um quase estelionato delacional".
– Se você não tem a informação, você vaza o quê? Não sei a quem interessa essa cortina de fumaça. Posso intuir que tenha o intuito indireto para sugerir a aceitação pelo MPF de determinada colaboração.
Segundo Janot, o que interessa ao MP é a apuração equilibrada de fatos ilícitos independentemente de sua pretensa autoria.
*Estadão Conteúdo