Os relatos de arrastões no centro da Capital no meio da tarde desta quinta-feira não foram confirmados pela Brigada Militar e nem pela Polícia Civil. De acordo com os batalhões e delegacias que operam na região central, o único chamado registrado aconteceu por volta das 14h no entorno do Mercado Público, mas uma viatura da BM foi até o local e não confirmou o fato.
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O comércio funcionou normalmente nos bairros Cidade Baixa e Centro no fim da tarde. A maioria das lojas mantiveram as portas abertas e o clima era aparentemente tranquilo. A reportagem de ZH avistou uma viatura da Brigada Militar na Rua Parobé por volta das 17h.
– Para mim está normal. Não tem diferença. Até porque está sempre ruim – disse um comerciante que já viu seu armazém ser assaltado quatro vezes no bairro Cidade Baixa.
Na Rua Doutor Flores, algumas lojas estão fechando antes do horário convencional, que é por volta das 19h. A gerente Monique Silva diz que o Centro está "diferente, mais vazio, e que está com medo".
Por volta das 17h30min, foram vistos uma viatura da BM e policiais a cavalo passando pela Avenida Voluntários da Pátria.
– Hoje disseram que não ia ter policiamento, mas é o dia que mais teve – diz o fiscal de loja Rosalino Marques, 63 anos, na Voluntários.
A tranquilidade na região central de Porto Alegre pode ser um reflexo das ações do comando da Brigada Militar para enfrentar a paralisação desta quinta. A BM realizou uma manobra nos horários e na mudança na organização das trocas de turno que permitiram um acréscimo de 35% em relação aos dias normais.
*Zero Hora