O Estado amanheceu mobilizado pela questão da falta de segurança. Um dia após o assassinato de uma mulher em frente ao Colégio Dom Bosco, no bairro Higienópolis, em Porto Alegre, e da exoneração do secretário da Segurança Pública do Estado, Wantuir Jacini, o governo começou a tomar providências emergenciais.
Pela manhã, o vice-governador, José Paulo Cairoli se reuniu em um Gabinete de Crise para elaborar estratégias de segurança e o governador José Ivo Sartori viajou a Brasilia para pedir ao presidente interino Michel Temer apoio da Força Nacional de Segurança.
Depois de reunião, Sartori recebeu a confirmação de que um efetivo da Força Nacional de Segurança será enviado para o Rio Grande do Sul. Cerca de 150 homens devem desembarcar no Estado. Os primeiros 120 deixam o Rio de Janeiro em 30 viaturas e têm chegada prevista para domingo no Rio Grande do Sul.
No início da noite, alguns planos mudaram. Depois de ter cogitado utilizar os agentes da Força Nacional de Segurança na guarda externa de presídios, se reuniram os comandos da Brigada Militar e do órgão federal e concluíram que os reforços serão empregados na Operação Avante e, portanto, atuarão diretamente no policiamento ostensivo.
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