O prefixo de táxi 136 parou de circular as ruas de Santa Maria no fim da tarde desta terça-feira. Mário Costa, 80 anos, o taxista mais antigo da cidade, foi encontrado morto dentro do carro em que trabalhava no ponto do Elegância, na Rua Dr. Bozano, esquina com Rua Floriano Peixoto, no centro da cidade.
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O Serviço Móvel de Atendimento de Urgência (Samu) chegou a ser acionado, mas Mario já estava sem vida. Informações preliminares dão conta que ele foi acometido por um enfarte. A recente notícia sensibilizou a comunidade santa-mariense. Muitas pessoas ainda seguiam no local.
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Na atividade de motorista há cerca de 60 anos, sendo seis no volante de um caminhão, além do ponto do Elegância, Mário também trabalhava no Ponto Santa Maria, que fica na Rua Alberto Pasqualini, esquina com a Floriano Peixoto.
De acordo com o aposentado Wilson José de Souza, 56, filho do taxista, o pai era conhecido por estudantes, lojistas e empresários. Tinha clientes exclusivos e, em anos de atividade, consolidou muitas amizades. Apaixonado pela profissão, o destino parece ter atendido um pedido do pai.
Nascido em 3 de novembro de 1935, o taxista era casado com Marlene com quem teve os filhos Wilson e Carlos Alberto, dois netos e um bisneto.
Em 2014, recebeu um reconhecimento no Gabinete do Prefeito pela iniciativa de ser o primeiro motorista a preencher todos os requisitos no recadastramento de profissionais em atividade na cidade para o edital de licitação de novas placas.
O corpo de Mario é velado nas capelas mortuárias do Hospital de Caridade (capela 1). O sepultamento será no Cemitério Ecumênico Municipal e está marcado para as 17h desta quarta-feira.