Equipes da Marinha do Brasil passaram a madrugada desta quarta-feira à procura do piloto do caça A-4 Skyhawk que sumiu no mar ao largo de Saquarema na tarde de terça. O avião caiu depois de se chocar com outro aparelho idêntico, durante treinamento de ataque a alvos na superfície.
O militar conseguiu se ejetar, mas desapareceu. As buscas se concentram na praia de Jaconé. Helicópteros e navios da Marinha participam da operação, que continua durante esta manhã.
Leia mais:
Avião da FAB cai durante treinamento no Rio e pilotos saem ilesos
FAB recebe novo jato que vai substituir "Sucatão" da Presidência
Justiça derruba restrição do uso de aviões da FAB por Dilma Rousseff
O outro piloto envolvido no acidente conseguiu pousar em segurança na Base Aérea Naval de São Pedro d'Aldeia. Ele recebeu atendimento médico e foi liberado. Os nomes dos dois militares não foram divulgados. A Marinha informou por nota que presta assistência à família do oficial desaparecido.
O acidente
De acordo com a Marinha, os aviões, modelo AF-1B Skyhawk, destacados da Base Aérea Naval de São Pedro da Aldeia, faziam treinamento de ataque a alvos de superfície com a Fragata Liberal, a cerca de 100 quilômetros do litoral de Saquarema, na Região dos Lagos, no Rio de Janeiro, quando se chocaram.
Em nota, a Marinha afirma que a colisão entre as duas aeronaves ocorreu durante o voo de afastamento do navio, em formatura tática, "com a provável ejeção do piloto e queda de uma delas no mar".
Inicialmente, a Marinha havia informado que um avião caça tinha caído no mar nas proximidades de Saquarema, obrigando o piloto a se ejetar da cabine quando retornava de exercícios operacionais, e suas circunstâncias eram apuradas.