A semana promete ser congelante. Por conta disso, a necessidade de quem não tem condições de se manter aquecido torna-se ainda maior e mais dolorosa. Quem vasculhar o guarda-roupas e localizar peças quentinhas sem uso que podem ganhar um novo dono neste período tem muitas opções de locais onde fazer a doação na Capital.
Mas, na Secretaria Municipal da Cultura (SMC), por exemplo, engana-se quem pensa que vai encontrar uma caixa de papelão num canto destinada às doações de casacos, calças e sapatos. Há cerca de um mês, um varal na fachada do prédio histórico na Avenida Independência chama atenção de quem passa. A lógica é simples: doa quem pode, pega quem precisa.
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Por ali, já passaram 1,8 mil peças, entre roupas e calçados. Além dos cabides, há voluntárias que durante alguns momentos do dia fazem uma vitrine viva. É uma forma artística de fazer a roda da solidariedade girar.
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Opções não faltam para quem quer ser solidário nesta época. A Secretaria Municipal da Cultura está com um varal em sua sede no qual quem precisa pode abastecer-se e quem pode deixa a doação
Roberta Schuler
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