Após alcançar a menor cifra em nove meses, registrada na sexta-feira passada, o dólar iniciou a semana em alta de 1,5%. Nesta segunda-feira, a moeda encerrou o dia cotada a R$ 3,49. A elevação foi registrada logo após a abertura das negociações.
A cifra mais alta foi registrada ao meio-dia, quando a moeda atingiu a cotação de R$ 3,50. A cotação mais baixa foi a da abertura, de R$ 3,44. A elevação foi influenciada pelo Banco Central, que realizou leilão de swaps cambiais reversos (equivalentes à compra futura de dólares).
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No ano, a desvalorização do dólar acumula 11,60%. No mês de abril, a retração foi de 4,34%. Na contramão, o Índice da Bolsa de Valores de São Paulo (Ibovespa) encerrou o dia em queda de 0,65%, registrando 53.561,54 pontos. Esta foi a terceira baixa seguida da Bovespa, puxada principalmente, pelo desempenho negativo das ações do Itaú Unibanco e do Banco do Brasil, além da queda dos papéis do Bradesco e da Petrobras.
As incertezas do cenário político brasileiro, diante da possibilidade de afastamento da presidente Dilma Rousseff por decisão do Senado, também influenciam os resultados.
Nesta segunda-feira, o governo anunciou aumento para 1,1% na alíquota do imposto que será cobrada nas operações de câmbio, liquidadas a partir desta terça-feira, para aquisição de moeda estrangeira, em espécie.
