Embora pedidos comuns unam estudantes das 33 escolas estaduais da Capital ocupadas neste mês – o número passa de cem em todo o Estado –, o movimento que nasceu para reivindicar o pagamento da autonomia financeira das escolas, protestar pelo parcelamento dos salários dos professores, tornar públicos os problemas estruturais dos prédios dos estabelecimentos de ensino, passando por queixas relacionadas à merenda (e seus exíguos R$ 0,30 por aluno), PL 44/2016 (que preocupa os estudantes, pois temem que a interferência da iniciativa privada seja uma espécie de privatização do ensino), entre outras motivações, tem a sua característica em cada escola ocupada.
Trata-se de uma manifestação até então inédita no Estado, que, junto à greve dos professores, está paralisando colégios e provocou uma reunião envolvendo a Secretaria Estadual da Educação, Ministério Público, Conselho Tutelar, entre outros órgãos, a fim de buscar uma forma de lidar com as ocupações e encaminhar soluções.
Porto Alegre
A rotina das ocupações de escolas na Capital e as características do movimento em sete instituições
Para mostrar as diferentes formas de ocupações, o Diário Gaúcho visitou as Escolas Estaduais Ildo Meneghetti, José do patrocínio, Paraíba, Araguaia, Alcides cunha, Roque Gonzales e Radre Réus
Roberta Schuler
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