Ao apresentar os dois suspeitos de envolvimento na decapitação de Israel de Melo Júnior, o delegado Wanderson Alves Joana, da Divisão de Investigação Criminal (DIC), revelou que a guerra entre facções em Joinville vai muito além da disputa geográfica pelo tráfico de drogas. Segundo ele, houve um sequestro de duas pessoas, cujas identidades não foram reveladas, e que serviu para atrair o adolescente para uma emboscada.
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- Duas pessoas foram sequestradas para servir como iscas. No momento em que ele (Israel) foi capturado pelo grupo, elas foram imediatamente soltas - disse o delegado.
Segundo ele, Israel foi assassinado e seu corpo mutilado como uma demonstração de força entre os grupos criminosos.
- Queriam tocar o terror, inclusive levando a cabeça de um bairro para outro, do outro lado da cidade -, explicou.
A morte do jovem, segundo a polícia, teria ocorrido na zona Sul, entre os bairros Ulysses Guimarães e Jardim Edilene. Contudo, a cabeça dele foi deixada na zona Norte, no Jardim Paraíso, e o corpo jamais foi encontrado.
De acordo com a investigação, há provas de que Leonardo Felipe Bastos participou de todas as fases do crime que chocou Joinville, desde o sequestro das pessoas até a decapitação de Israel.
Segurança pública
Sequestro teria atraído jovem decapitado em Joinville
Segundo delegado, houve um sequestro de duas pessoas, que serviu para atrair o adolescente para uma emboscada
Leandro S. Junges
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