
A mancha de petróleo que vazou no mar no Litoral Norte na última quarta-feira já começa a se dissipar pelo oceano e, conforme as autoridades ambientais, o acidente não é mais considerado uma situação de emergência ambiental.
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Segundo o major Rodrigo Gonçalves dos Santos, comandante do 1º Batalhão do Comando Ambiental da Brigada Militar de Porto Alegre, um sobrevoo realizado durante a manhã deste sábado indicou que o petróleo está se dispersando e perdendo intensidade:
- O local da mancha continua o mesmo, a mais de 3 km de distância da areia. Felizmente não avançou para a praia, mas mesmo assim iremos continuar o monitoramento.
Thiago Nóbrega Lisboa, da ONG Oceano Vivo, que também sobrevoou a região durante o sábado, afirma que ainda é possível observar algumas manchas na água, e alertou que, apesar de esparsas, elas ainda podem representar uma ameaça para a fauna marinha:
- Parecia ainda ter bastante óleo na água, e o ideal seria retirar esse produto do sistema.
O monitoramento do petróleo, que é feito pela Transpetro, Ibama, Marinha do Brasil e pelo Comando Ambiental da BM, será realizado por pelo menos mais três dias. Conforme o major Santos, a Transpetro tem ainda efetuado trabalhos de dispersão mecânica do óleo com diferentes técnicas, como o lançamento de jatos de água, para ajudar a reduzir os danos.