O Rio Grande Sul teve o pior março desde 2009 para a geração de empregos com carteira assinada. No Estado, houve 110,7 mil admissões e 105,9 mil demissões, com um saldo de 4,8 mil novas vagas. As informações são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgadas nesta sexta-feira pelo Ministério do Trabalho e Emprego.
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A indústria de transformação teve o melhor desempenho entre os setores, enquanto o pior ficou com a construção civil, que fechou o último mês com variação negativa na geração de empregos formais. Entre as cidades gaúchas com mais de 30 mil habitantes, Santa Cruz do Sul foi a que gerou mais vagas novas: 4.294 admissões ante 1.228 demissões. Porto Alegre ficou com saldo negativo na geração de empregos, com 22.391 desligamentos contra 22.132 contratações, estabelecendo variação negativa de 0,04 % de novas vagas. Vacaria teve o pior desempenho do ranking gaúcho estabelecido pelo Ministério do Trabalho, com admissão de 2,5 mil e demissão de 5,5 mil pessoas.
Mesmo com o pior março dos últimos sete anos, o Rio Grande do Sul foi o Estado com melhor desempenho no Brasil, seguido por Goias e Roraima. Desde o início da série história, o país nunca havia registrado um desempenho tão ruim no mês, fechando um saldo negativo de 118,7 mil novas vagas.