A família do ex-senador Gim Argello, preso preventivamente nesta terça-feira na 28ª fase da Operação Lava-Jato, emitiu nota na qual manifesta "indignação" com a medida:
"Sua prisão – baseada apenas em denúncias não confirmadas – é injustificada sob qualquer ótica", disse a nota.
Segundo a família, o ex-senador sempre colaborou com a Polícia Federal e nunca se opôs a prestar esclarecimentos ou informações.
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O ex- senador do PTB pelo Distrito Federal foi preso nesta terça-feira sob suspeita de ter recebido propina em troca de sua atuação política em comissões parlamentares de inquérito que investigavam a Petrobras. Além disso, o juiz federal Sergio Moro, responsável pelos processos da Operação Lava-Jato, autorizou o bloqueio de R$ 5,35 milhões das contas do ex-senador.
Em nota, a Arquidiocese de Brasília informou que aguarda mais informações sobre o "fato veiculado" pela imprensa "a respeito da doação a uma paróquia de Brasília":
"Comunicamos que as doações dos fieis para a sustentação econômica da Igreja são acolhidas de acordo com as normas estabelecidas pela legislação civil e eclesiástica, rejeitando qualquer procedimento que não esteja de acordo com a lei e defendendo a sua rigorosa apuração."