O tenente-coronel Régis Rocha da Rosa, comandante do 11º Batalhão de Polícia Militar (11º BPM), defende a postura adotada por PMs que participaram do confronto que resultou na morte de quatro homens em frente ao Hospital Cristo Redentor, na tarde de sexta-feira, em Porto Alegre.
Questionado sobre imagem de câmera do hospital que mostram uma das mortes (a de um homem que saiu correndo do carro e caiu ao chão com as mãos para cima), o oficial assegura que seus comandados agiram de acordo com o que a situação exigia.
– Eles estavam no calor de um intenso confronto com quatro homens armados até com um fuzil. Eram alvo de tiros, correndo risco de vida. Um soldado já estava ferido de raspão na cabeça e um sargento, com ferimento na perna. Fazer julgamento por imagens é muito prematuro. É preciso conhecer a atividade para julgar – afirma Régis.
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Os dois PMs feridos foram medicados e estão fora de perigo. Na segunda-feira deverão se apresentar ao comando do 11º BPM que vai definir atividades que eles desempenharão. Até a tarde deste sábado, três deles já tinham prestado depoimento à Polícia Civil. O delegado Cassiano Cabral, da 3ª Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (3ª DHPP), responsável pelo inquérito, evitou tecer opinião sobre as cenas divulgadas do tiroteio.
–As imagens precisam ser melhor analisadas _ afirmou.