Com o início da tramitação do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff no Senado, o dólar voltou a apresentar queda, quebrando uma sequência de duas altas. Nesta terça-feira, a moeda norte-americana encerrou o dia cotada a R$ 3,52, uma retração de 1,91%.
No dia anterior, o primeiro após a admissibilidade do processo na Câmara, a moeda norte-americana encerrou o dia em elevação, a R$ 3,59, influenciada também pela atuação do Banco Central que, nesta terça-feira, não fez intervenções. Além disso, o avanço dos preços do petróleo no mercado internacional também impactou o resultado desta terça-feira.
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Pouco após as 10h desta terça-feira, a moeda chegou a R$ 3,57, a máxima do dia, mas iniciou queda em seguida, que se intensificou à tarde. A cotação mínima foi a do fechamento. Com o resultado, o dólar acumula desvalorização de 1,89% no mês e de 10,63% no ano.
Já a Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) operou em alta durante todo o dia. Nesta terça-feira, resultado foi de 53.710,05 pontos, uma elevação de 1,54%. Este é o maior valor de fechamento desde 26 de junho de 2015, quando a Bolsa registrou 54.016,97 pontos. A cotação sofre influência das ações da Vale e da Petrobras, que tiveram alta de 8,72% e 5%, respectivamente.
Na segunda-feira, o Ibovespa terminou o dia em queda de 0,63%, aos 52.894 pontos, revertendo as expectativas de avanço após a aprovação do impeachment pelos deputados.