Final de semana tem pelo menos oito assassinatos na Região Metropolitana

Desde a noite de sexta-feira, pelo menos oito pessoas já foram assassinadas a tiros na Região Metropolitana. O caso mais recente foi registrado por volta das 7h30min deste domingo, na Vila Cruzeiro, Zona Sul de Porto Alegre, com a execução de Douglas Lopes dos Santos. Ele não teve a idade confirmada pela polícia até o momento.

Na noite de sábado, um jovem identificado como Jorge Gabriel Torres Nascimento, 20 anos, foi morto a tiros na Rua Vitório Monego, Bairro Cruzeiro, em Gravataí. A polícia ainda investiga as circunstâncias do crime. De acordo com a Brigada Militar, Jorge tinha antecedentes por tráfico de drogas e ameaça.

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O crime aconteceu por volta das 21h, cinco horas depois do assassinato de Luís Acácio Souza de Oliveira, 31 anos, na Rua Neiva da Costa, Vila Neiva, Bairro Padre Réus. Moradores acionaram a Brigada Militar ao ouvirem os disparos. Quando os PMs chegaram ao local, já encontraram a vítima sem vida, atingido por tiros. Luís tinha antecedentes por tráfico de drogas e receptação.

Já em Viamão, Leandro dos Santos, 31 anos, foi morto com quatro disparos por volta das 22h de sexta, na Rua Muras, região do Índio Jary, Bairro Santa Isabel. Ainda na noite de sexta, dois homens foram mortos em um tiroteio, e outro ficou ferido, na Vila dos Tocos, em São Leopoldo. As vítimas ainda não foram identificadas e a Delegacia de Homicídios local investiga as circunstâncias do crime.

Na Capital, um homem também ainda não identificado morreu em confronto com a Brigada Militar por volta das 23h, no Bairro Jardim Carvalho, Zona Leste. Ele teria atirado contra os policiais que participam da Operação Avante e se refugiou em um matagal. Ferido, ainda foi levado ao Hospital Cristo Redentor, mas não resistiu aos ferimentos. Com ele, os PMs apreenderam uma pistola 9mm e um revólver calibre 38.

E por volta das 15h30min de sábado, o adolescente Júlio César Cardoso, 15 anos, foi morto a tiros na Estrada Martim Félix Berta, Bairro Rubem Berta. A suspeita da polícia é de algum tipo de acerto de contas. Como adolescente infrator, Júlio César já havia cometido roubos, porte ilegal de arma, ameaça e lesão corporal. A 5ª DHPP investiga o caso.

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