Pobres, mas confiantes. Assim os bombeiros gaúchos se definem, às vésperas da sonhada autonomia, que deve ocorrer ainda neste semestre. A separação do Corpo de Bombeiros em relação à Brigada Militar (BM) tem como data-limite 2 de julho, mas pode ocorrer antes. O renascimento da centenária instituição de combate ao fogo, enquanto força própria, enfrenta, de saída, um problema: o efetivo de 2,3 mil servidores é 49,5% do previsto em lei (4.644) para o Rio Grande do Sul. Fosse seguida recomendação das Nações Unidas de um bombeiro para cada mil habitantes, o contingente deveria ser pelo menos quatro vezes maior.
Risco em combate
Novo Corpo de Bombeiros nasce com efetivo pela metade
Separação da BM, que deve ocorrer até julho, expõe déficit de 50,5% no efetivo, com 2,3 mil homens para 4.644 previstos
Humberto Trezzi / Brasília
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