Na 23ª fase da Operação Lava-Jato, deflagrada na manhã desta segunda-feira, a Justiça Federal do Paraná decretou também a prisão temporária de Mônica Moura, mulher e sócia do publicitário João Santana na Polis Propaganda e Marketing, empresa que fez as campanhas da presidente Dilma Rousseff em 2010 e 2014.
Leia mais:
Lava-Jato investiga repasse de R$ 7 milhões para grupo de João Santana
Humberto Trezzi: Um petardo contra o PT
Acarajé: entenda o nome da 23ª fase da Operação Lava-Jato
O casal está na República Dominicana, o que prejudicou o cumprimento dos mandados contra os dois nesta segunda-feira, pela 23ª fase da Operação Lava Jato. Santana é alvo de mandado de prisão temporária.
O nome de Mônica apareceu para os investigadores durante busca e apreensão em endereço do consultor Zwi Skornicki quando foi encontrado um documento manuscrito enviado por ela que apontou duas contas, uma nos Estados Unidos e outra na Inglaterra.
O lobista é representante da Keppel Fels, estaleiro de Cingapura que prestou serviços à Petrobras e seria o operador da propina paga pela empresa no país. A Keppel Fels firmou contratos com a Petrobras entre 2003 e 2009 no valor de US$ 6 bilhões. A Justiça também pediu a prisão dele.
Quando os mandados forem cumpridos, todos serão levados para a superintendência da PF em Curitiba.
