O combate ao mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, da febre chikungunya e do zika vírus, tem se espalhado pela cidade. Na Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) e no Hospital Universitário (Husm) mutirões estão sendo realizados para eliminar possíveis criadouros do mosquito.
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No Husm, desde sexta-feira, oito funcionários do setor de manutenção e limpeza estão realizando vistorias nas áreas externas e internas do hospital. O objetivo é eliminar focos de água parada em diferentes pontos. Na segunda-feira, os funcionários trabalharam em uma área aberta do setor do almoxarifado.
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No local, estavam armazenados materiais como caixas de papelão, lixeiras e madeiras, que foram encaminhados para reciclagem. O chão foi limpo com lava-jato para eliminar a água, acumulada em função da chuva e de goteiras de ar condicionado. Cloro foi colocado nos canos de esgoto. A mesma logística está sendo aplicada em outros setores do hospital.
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- O próximo passo é canalizar a água que pinga dos aparelhos de ar condicionado - diz a enfermeira responsável do Setor de Higienização e Gerenciamento de Resíduos, Clara Trevisan.
Além da limpeza, vasos com flores tiveram os potinhos retirados, e funcionários estão colocando produto químico específico para área hospitalar nas bordas externas do prédio do Husm. O objetivo é manter o local limpo, além de eliminar o mosquito. O Husm está testando também a colocação de telas de proteção nas janelas do hospital. Seis já foram instaladas, conforme o chefe da Divisão de Logística e Infraestrutura Hospitalar, Maurício Nogara:
- Colocamos as telas para evitar que o mosquito entre nas salas. Por enquanto é apenas um teste, para verificar se é eficaz.
Mais ações pelo campus
A campanha "A prevenção é o melhor remédio" vem sendo desenvolvida entre as pró-reitorias de Assuntos Estudantis (Prae) e de Infraestrutura (Proinfra) da UFSM. Além de uma ação preventiva e de conscientização nas redes sociais, cerca de 30 profissionais do Setor de Manutenção e Paisagismo estão fazendo varreduras pelo campus. Obras, caixas dágua, postos de luz e vasos de flores estão sendo fiscalizados pelas equipes.
- O campus é um local propício para o mosquito, pois tem muitos espaços onde pode haver acúmulo de água. Estamos fazendo essas ações realmente para prevenir que o mosquito venha se proliferar aqui - explica o pró-reitor de Infraestrutura, Eduardo Rizzatti.