No dia em que se completam duas semanas de seu afundamento, a reflutuação do Cisne Branco finalmente poderá ser concluída. Após a finalização das amarrações com cintas resistentes para que o barco possa ser suspenso, trabalho feito ao longo desta quinta-feira, terá início a remoção da água que ainda permanece no casco da embarcação. Esta etapa será iniciada na manhã de sexta-feira.
O processo para colocar o barco novamente em flutuação começou já no sábado seguinte à tempestade que atingiu Porto Alegre no final de janeiro. Desde então, diversas e delicadas manobras foram realizadas para que o Cisne Branco possa ser retirado da água sem ser danificado.
Leia mais
R$ 1 milhão é o preço estimado para resgatar barco como o Cisne Branco
Sindicato das seguradoras estima danos materiais em pelo menos 2 mil imóveis
Fortunati vistoria situação de parque destruído após tempestade
Construído em 1978, o barco é um dos ícones de Porto Alegre por oferecer passeios turísticos no Guaíba. Na noite do temporal, o Cisne Branco afundou com a força do vento e das ondas. Para resgatá-lo, são utilizadas duas balsas e há pelo menos 30 funcionários trabalhando no Cais Mauá.
A embarcação está com 90% de sua estrutura aparente, o que não possibilita ainda a avaliação de danos no casco. O custo aproximado para o resgate total da embarcação, conforme estimativa do coordenador da operação de reflutuação, José Teixeira, é de cerca de R$ 1 milhão. Na segunda-feira, foi criada uma campanha de arrecadação de R$ 950 mil no site de financiamentos coletivos vakinha.com.br para auxiliar nos custos do processo.