A busca desenfreada pela beleza acabou em tragédia para a jovem Raquel Santos, candidata ao concurso Musa do Brasil. A moça, de 28 anos, teve complicações durante um preenchimento no rosto e sofreu uma parada cardíaca em uma clínica na Barra da Tijuca, no Rio.
Raquel nasceu em Niterói, mas representava o Mato Grosso no concurso. Casada e mãe de dois filhos, ela era conhecida entre os amigos pela vaidade e pela busca pelo corpo perfeito. Nos últimos anos, já havia se submetido a outras cirurgias, como implante de silicone e correção do nariz.
O marido de Raquel, Gilberto de Azevedo, contou ao EGO que a jovem estava no meio do procedimento na clínica do cirurgião Wagner Moraes, marido de Ângela Bismarchi. O viúvo acredita que houve negligência:
– Acredito que se ela estivesse em algum lugar adequado para fazer o procedimento estético, como um hospital, ela ainda estaria viva.
O empresário admite, no entanto, que Raquel exagerou nos procedimentos estéticos:
– Ela estava doente com essa busca pela beleza. Já tinha colocado silicone, em 2014; feito nariz, queixo e bochechas em 2015; e na semana passada tinha feito um enxerto no bumbum. Além disso, ela tomava muitos remédios e fumava muito. Ela tomava remédio antes de malhar, para dormir... Acho que isso mais uma negligência do médico causaram a morte dela.
Wagner Moraes, dono da clínica, defendeu-se das acusações e alegou que a modelo fazia uso de vários medicamentos. Ao EGO, declarou:
– Quando ela chegou na minha clínica passando mal, estava com falta de ar e a gente a encaminhou para o hospital. Mas ela fumava muito - de dois a três maços por dia - e já tinha dificuldade para respirar. O marido contou que ela havia aplicado um aerossol para asma antes. Além disso, há cerca de três meses, ela usava um esteroide de uso animal que injetava sozinha na coxa, diariamente. Ela não me relatou nada disso, só soube depois. Mas não que isso influenciasse em alguma coisa... O procedimento feito foi mínimo. Mas é aquilo, né? Essas coisas que o pessoal usa em academia não se chamam bomba por acaso... Uma hora explode.
* Diário Gaúcho