Ao menos dez pessoas, nove delas alemãs, morreram nesta terça-feira em um atentado suicida cometido no bairro de Sultanahmet, o mais turístico de Istambul. O governo atribuiu o ataque a um sírio jihadista do grupo Estado Islâmico.
O presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, declarou que o ataque foi lançado por "um terrorista suicida de origem síria", enquanto o primeiro-ministro, Ahmet Davutoglu, disse que o homem pertencia ao grupo extremista Estado Islâmico.
- O autor deste ataque terrorista no (bairro de) Sultanahmet é um estrangeiro membro do Daesh (acrônimo em árabe do EI) - declarou Davutoglu à televisão, falando de Ancara.
O porta-voz do governo, Numan Kurtulmus, havia anunciado pouco antes que o autor do ataque era um sírio nascido em 1988.
Uma autoridade turca informou que ao menos nove dos 10 mortos eram alemães. O primeiro-ministro telefonou para a chanceler alemã, Angela Merkel, para oferecer suas condolências, informou a mídia estatal.
Davutoglu garantiu a Merkel que "os detalhes da investigação serão compartilhados com a Alemanha e que será feito todo o possível para (atender) aos alemães feridos", disse uma fonte governamental à AFP.
Merkel, por sua vez, declarou que este mais recente ataque aprofundará a determinação alemã em combater o terrorismo internacional.
- Hoje atingiu Istambul, já atingiu Paris, já atingiu a Tunísia, já atingiu Ancara - declarou a chanceler em uma coletiva de imprensa em Berlim.
Pouco depois da explosão, a Alemanha alertou seus cidadãos para evitarem locais turísticos em Istambul, uma cidade de 14 milhões de habitantes.