Veraneio em tempos de crise: organização antes de sair de casa pode garantir barbadas em alugueis e diárias no Litoral

Dá para aproveitar o período de férias no Litoral gastando pouco e sem surpresas desagradáveis, mas é preciso se organizar para não fazer o descanso virar estresse. Para quem está com o orçamento apertado, a notícia é boa: a presidente do Sindicato de Hotéis, Pousadas, Restaurantes e Bares do Litoral Norte, Ivone Ferraz, afirma que o acréscimo no valor das diárias foi, em média, de 6% - a inflação acumulada nos últimos 12 meses foi de 10,48%. Em 2014, o aumento foi de 7%.

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- A maioria dos hotéis e pousadas está com promoções. Tem o preço de balcão, para uma ou duas diárias e um preço diferenciado se a pessoa quer ficar mais dias - explica Ivone. 

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Na pousada do casal Ariuton Garcia Madeira, 62 anos, e Maria Costa Madeira, 51 anos, em Tramandaí, já está tudo pronto para o veraneio. Todas as 13 quitinetes foram pintadas, e o preço da diária por pessoa é R$ 50 - ano passado, era R$ 45. 

- Nossa energia elétrica dobrou de valor, mas esperamos ganhar na quantidade de hóspedes. Não adianta cobrar mais e não ter toda a pousada cheia _ analisa Ariuton.
A pousada fica a cinco quadras da praia, na Rua Tuiuti. Tem banheiro no quarto, fogão, frigobar, louça e ventilador. 


- A pessoa tem que analisar se o que ela quer é o que está disposta a pagar. É algo que precisa ser decidido ainda em casa, com calma - aconselha Ivone.

Depois do Carnaval

Hotéis e pousadas costumam exigir 50% da entrada na reserva. Os preços mais em conta estão em cidades como Arroio do Sal, Arroio Teixeira e Imbé, com diárias por R$ 110. Ivone prevê que os preços devem baixar depois do Carnaval.

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Para quem gosta de acampar, os campings oferecem preços ainda mais atrativos. No Sol do Farol, localizado na Avenida Beira-Mar, em Tramandaí, a diária por pessoa é de R$ 40. Tem banheiros, cozinha comunitária, churrasqueiras e internet wi-fi. No local, bem em frente ao mar, cabem até 50 barracas e não é preciso fazer reserva.

Na semana passada, o proprietário Jorge Andrade, 62 anos, cortou grama, arrumou a viação elétrica e cuidou dos arremates finais para deixar tudo pronto. Ele também aluga barracas a R$ 10 a diária. Em praias como Mariluz e Imbé, é possível encontrar preços de R$ 21 e R$ 17 para diárias em camping.



Atenção para as ciladas!

O delegado do Sindicato da Habitação (Secovi) no Litoral, Marcelo Callegaro, explica que para casas e apartamentos, quando maior o tempo de estadia, maior a possibilidade de negociação de preço. Para não cair em ciladas, ele orienta que o veranista feche negócio com imobiliárias que estejam há mais de cinco anos no mercado.

O Secovi pode dar referência da imobiliária. Basta ligar e informar o nome do estabelecimento. Para quem se aventurar a negociar direto com o proprietário do imóvel, é preciso muita atenção:

- A pessoa tem que se certificar de que ele é realmente o dono do imóvel. Se não tiver como visitar a casa antes, mande alguém da sua confiança que more mais perto, isso é muito importante.

Com o aluguel por imobiliária, há sempre um contrato, o que deixa estabelecido direitos e deveres de contratante e proprietário. Os preços mais baixos de casas giram em
torno de R$ 200, porém, Marcelo ressalta que são em bairros mais afastados da praia.

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Onde procurar referência de imobiliárias
Secovi
Travessa Francisco de Leonardo Truda, 98, nono andar.
Telefone 3221-3700
Site: www.secovirsagademi.com.br

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