O juiz Sérgio Moro, da 13ª Vara Federal de Curitiba, condenou a cúpula da empreiteira Engevix por corrupção envolvendo contratos firmados com a Petrobras.
Na sentença de 157 páginas, o magistrado elenca fatos referentes a pelo menos cinco contratos ligados a obras em refinarias de petróleo. Pelo menos R$ 15 milhões teriam sido superfaturados nesses negócios lesivos à Petrobras.
O presidente da empresa, Gerson de Mello Almada, foi sentenciado a 19 anos de reclusão. O doleiro Alberto Youssef, que viabilizou os repasses de propina e lavou o dinheiro usado nas operações, também foi condenado a 19 anos de reclusão, mas teve a pena suspensa por ter firmado colaboração com a Justiça, revelando os crimes cometidos por ele e parceiros. Ele está preso num presídio em Curitiba e já está sentenciado a 32 anos de prisão, mas parte desse tempo poderá cumprir em regime aberto.
Outro delator da Lava-Jato, Paulo Roberto Costa, foi sentenciado nesse caso a 14 anos e dez meses de prisão. Como colaborou, poderá cumprir a pena em regime domiciliar (em casa).
O lobista Carlos Alberto Pereira da Costa também foi condenado, por lavagem de dinheiro, a dois anos de reclusão. A pena foi substituída por prestação de serviço à comunidade.
Desembolsos para gestão em consultoria que teria sido feita por empresa de Costa
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