Cerca de 100 pessoas morreram na casa de espetáculos Bataclan em um dos ataques em série ocorridos na noite de sexta-feira em Paris. No momento do atentado, 1,5 mil espectadores assistiam à apresentação do grupo americano Eagles of Death Metal.
O jornalista do Le Monde Daniel Psenny filmou, da janela de um prédio, o momento em que as pessoas fugiam do estabelecimento.
Assista:
Seis ataques em diferentes pontos da capital francesa mataram 128 pessoas e deixaram pelo menos 300 feridas na noite de sexta-feira. O grupo extremista Estado Islâmico (EI) reivindicou a autoria dos atentados em comunicado divulgado neste sábado. "Continuarão sentindo o cheiro da morte", diz trecho do texto. Mais cedo, o presidente francês, François Hollande, havia atribuído os ataques ao grupo.
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- A França será implacável - disse Hollande. - As forças de segurança internas e o exército estão mobilizados no mais alto nível de suas possibilidades e todos os dispositivos de segurança foram reforçados.
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Confira o mapa dos ataques:
* Zero Hora
Atentados em Paris
Mais de cem pessoas morreram na noite desta sexta-feira, em Paris, na França, após uma série de ataques terroristas em diversos locais da capital francesa. Tiroteios e explosões ocorreram de maneira coordenada em pelo menos seis lugares, segundo o jornal Le Monde, que cita uma fonte judicial: no Boulevard Voltaire, em frente ao bar La Belle, Bataclan, na Rua de la Fontaine, no bar Carillon e no Stade de France. Pelo menos cinco terroristas foram "neutralizados" à noite. A informação foi anunciada por François Molins, procurador de Paris.
Logo após os ataques, o Itamaraty confirmou dois brasileiros entre os feridos nos atentados. Parisienses descrevem como "estado de guerra" a situação da capital francesa no momento, alertando para um possível crescimento da onda xenófoba, ultranacionalista e de extrema direita no país, que está a três semanas das eleições regionais.
O presidente francês, François Hollande, decretou estado de emergência e fechou as fronteiras do país. Moradores são aconselhados a não deixarem suas casas. Todos os locais públicos, como escolas, museus e bibliotecas, permanecerão fechados neste sábado em Paris. O presidente pediu confiança à população francesa e garantiu que as autoridades do país devem ser "duras e serenas" para "vencer os terroristas".
O presidente norte-americano Barack Obama também se pronunciou após os ataques, garantindo apoio à França e descrevendo as ações como "ataques contra a humanidade". Pelo Twitter, a presidente do Brasil, Dilma Rousseff,se disse "consternada pela barbárie terrorista" e expressou seu "repúdio à violência" e "solidariedade ao povo francês".