Toda vez que chove, o posto de identificação do Instituto Geral de Perícias (IGP), na rua XV de Novembro em Pelotas, fecha as portas. O motivo é o risco de desabamento do telhado. Cupim no forro e infiltrações atingem o local, ocupado pelo órgão há cerca de 30 anos. A 3ª Coordenadoria Regional informou que está em fase final do contrato de um novo aluguel. A expectativa é que a mudança seja feita até março de 2016.
O prédio de 700 metros quadrados em dois andares na esquina da rua Marcílio Dias com avenida Bento Gonçalves vai custar R$ 9 mil por mês - um aumento de R$ 6,5 mil em relação ao atual. Segundo o coordenador da regional, Luiz Roberto Ruschel, a verba oriunda do Estado já foi autorizada pela direção do IGP.
O aposentado Darci Pires precisava retirar a carteira de identidade mas encontrou as portas fechadas na manhã desta sexta-feira (13), após o temporal na madrugada. Ele tem problemas de locomoção e precisa usar muletas. "É complicado, agora vou ter que pegar ônibus e voltar outro dia", disse o morador do Sítio Floresta. Os atendimentos serão reagendados.
Diariamente são feitos 70 carteiras e 30 exames de lesão corporal. Além do posto de identificação, o IGP em Pelotas conta com departamento médico legal e criminalística. São cerca de 30 funcionários, além de estagiários e assistentes.