O governo estuda formas de quitar a dívida com bancos públicos pelo atraso no repasse de recursos para o pagamento de programas sociais e referentes a subsídios. As informações são da Folha de S. Paulo.
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O atraso foi um dos elementos para a recomendação, ao Congresso, da reprovação das contas da presidente Dilma pelo Tribunal de Contas da União (TCU). Uma investigação da repetição das "pedaladas fiscais" neste ano foi aberta nesta semana após denúncia do Ministério Público no TCU.
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A tendência é de que o TCU vote - e não acate - até o final do mês o recurso do governo negando que a prática seja ilegal. Nesse tempo, o governo se prepara para quitar as dívidas que, segundo o MP, ultrapassaram R$ 40 bilhões em 2015. Na área econômica do governo ainda não existe definição sobre a melhor maneira para acabar com as pedaladas.
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Uma opção seria fazer o acerto em um prazo mais longo. Outra medida seria gerar mais dívida e fazer a quitação mais rapidamente. A solução para o problema poderá afetar a meta fiscal de 2015, que já está em processo de mudança.
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Em 2014, a promessa do governo era de fazer um superávit primário equivalente a 1,1% do PIB. Com arrecadação fraca e corte de despesas, o governo pediu ao Congresso para mudar a meta para 0,15% do PIB. Essa mudança ainda não foi aprovada pelos parlamentares.
*Zero Hora, com agências
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Governo Dilma tentará acordo para quitar as pedaladas fiscais
Segundo o MP, as dívidas ultrapassaram R$ 40 bilhões em 2015
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