Se a RSC-453 já é perigosa na sua extensão, por causa da pista simples, dos buracos e da má sinalização, os entroncamentos com outras rodovias e acessos urbanos tornam a estrada ainda mais crítica. Cruzamentos obrigatórios para seguir em direção a Porto Alegre (com a ERS-122) e a cidades como Garibaldi e Bento Gonçalves (com a BR-470) são problemas históricos.
Ainda no ano passado, o Ministério Público (MP) apresentou uma lista de 16 pontos críticos no trecho urbano da Rota do Sol (que engloba, além da RSC-453, a ERS-122). Entre eles está o trevo do posto São Luiz, nas proximidades da Codeca.
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Em Farroupilha, outro local complicado é o Trevo Santa Rita, ligação de moradores da Zona Norte com o centro da cidade. A prefeitura está fazendo estudos solicitados pelo Daer para instalar seis semáforos. O custo é estimado em R$ 300 mil, valor a ser pago pelo município, que também deve fazer a manutenção dos equipamentos. A ideia surgiu porque o projeto de construir um túnel ligando a parte Norte com a central, cujo custo seria de R$ 15 milhões, ainda está em análise pelo Daer.
A reportagem procurou o Daer para questionar quanto a melhorias previstas na rodovia mas não obteve resposta até a conclusão desta matéria.
Abaixo, confira três cruzamentos que estão entre os mais críticos da RSC-453 na região e as perspectivas de mudança.
Serra Imobilizada
Cruzamentos sem sinaleiras ou rótulas tornam a RSC-453 ainda mais perigosa em Caxias e região
Trevos da Telasul, em Garibaldi, da Tramontina, em Farroupilha, e do posto São Luiz, em Caxias, estão entre os pontos mais críticos
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