A Polícia Civil investiga a possibilidade de o ataque a bancos ocorrido na tarde da quarta-feira, em Maximiliano de Almeida, no norte do Estado, ter ligação com os assaltos feitos em dois bancos em Imigrante, no Vale do Taquari, há um mês.
Na quarta-feira, depois de as agências do Banco do Brasil e do Banrisul de Maximiliano terem sido assaltadas, os criminosos usaram um cordão humano para escapar, além de levarem reféns por parte do trajeto de fuga.
O mesmo método foi usado em Imigrante, quando agências do Banrisul e do Bradesco foram atacadas simultaneamente por cinco criminosos usando fuzis. Em Maximiliano, a ação foi protagonizada por pelo menos nove homens que usavam fuzis e escopetas.
- Estamos investigando a possível ligação. Não descartamos. Estamos buscando mais informações - afirmou o delegado substituto de Maximiliano de Almeida, Germano Alves de Lima.
Durante as buscas feitas pela Brigada Militar no Norte, ainda na quarta-feira, uma suspeita foi detida. Inicialmente, uma testemunha teria apontado a mulher, que tripulava um Astra, como participante dos ataques.
Criminosos fazem escudo humano em dois bancos
Depois, na Delegacia da Polícia Civil de Lagoa Vermelha, o reconhecimento não se confirmou 100%. A suspeita, que tem ligações com apenados da região de Caxias do Sul, prestou depoimento e foi liberada.
O delegado Lima esteve na manhã desta quinta-feira na DP de Lagoa Vermelha para verificar detalhes do depoimento prestado pela mulher. Lima disse que eventual participação dela ainda é investigada