A greve de 24 horas de funcionários da Direção Nacional de Aeronáutica Civil do Chile (Dgac) nesta terça-feira afetou ao menos 50 mil passageiros e provocou o cancelamento de 324 voos, informaram as autoridades locais.
As decolagens foram paralisadas durante todo o dia, "provocando o cancelamento de 131 voos nacionais e de 193 internacionais, o que afetou cerca de 50 mil pessoas", disse Maximiliano Larraechea, diretor da Dgac, na noite desta terça.
Com o fim da paralisação, à meia-noite, foram retomados os voos comerciais, com um grande fluxo de passageiros no Aeroporto de Santiago, onde havia muita confusão nos guichês, informou a imprensa local.
"Temos um grande fluxo de passageiros nos guichês do aeroporto, algo diferente de um dia normal, destacou Larraechea.
A adesão à greve superou 70% dos mais de 3.000 funcionários responsáveis por áreas operacionais e administrativas nos aeroportos, segundo o Dgac.
As zonas de embarque e torres de controle foram os setores mais afetados.
A Latam, maior companhia aérea da América Latina, foi obrigada a reprogramar ou cancelar o total de 194 voos. A empresa disponibilizou 31 voos adicionais para os passageiros afetados".
A companhia local Sky Airlines cancelou todas as operações até a madrugada desta quarta-feira, e outras empresas aéreas, como a Air France, reprogramaram seus voos.
A paralisação afetou os aeroportos do país em um momento de muitas viagens, motivadas por um feriado local no fim de semana.
* AFP