Um encontro na quinta-feira pode começar a definir o futuro dos Hospitais de Pequeno Porte (HPPs) - aqueles com até 50 leitos - no Estado. A Federação dos Municípios do Rio Grande do Sul (Famurs) e a Secretaria Estadual de Saúde estarão reunidas a partir das 14h, na sede da Famurs, em Porto Alegre, para negociar. A Famurs defende o fortalecimento dessas instituições de saúde. O Estado quer "migrar" as internações dos HPPs para grandes hospitais e transformar os pequenos hospitais em espécies de pronto-atendimentos, unidades ambulatoriais para atender urgências e emergências.
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Os pequenos municípios estão preocupados. É que, para eles, não poder internar pacientes significa fechar leitos (e até hospitais inteiros) e entupir os grandes, como o Universitário de Santa Maria (Husm), na Região Central, e outros da Região Metropolitana, com mais e mais pacientes vindos do Interior.
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Segundo o presidente da Comissão de Municípios com Hospitais de Pequeno Porte da Famurs, Osmar Kuhn, de modo geral, a medida valeria para todos os 125 HPPs do Estado. O Hospital São Vicente do Sul é uma das oito instituições da Região Central (pelo número de leitos) que, em tese, estaria na lista dos que passariam por essa transformação (leia mais no texto ao lado). Em tese, porque o assunto ainda é nebuloso, e a Secretaria Estadual de Saúde não informa os nomes dos hospitais em questão. Enquanto isso, para gestores e prefeitos, o futuro das instituições permanece sendo uma incógnita.
Saúde
Futuro de oito hospitais com até 50 leitos preocupa Região Central
Municípios querem fortalecimento das instituições, Estado quer transformá-las em unidades ambulatoriais
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