O ministro-chefe da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República, Edinho Silva, criticou neste sábado a decisão do ministro Gilmar Mendes, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que pediu investigação da campanha da presidente Dilma Rousseff. De acordo com Silva, a decisão tomada por Mendes em relação à prestação de contas da campanha de Dilma será questionada no TSE.
Por meio de nota, o ministro atacou diretamente o PSDB, partido que entrou com ações que contestam a legitimidade do mandato da petista.
- Mais uma vez, líderes oposicionistas procuram, a partir de processo judicial, criar de forma oportunista um factoide político completamente descabido. Aliás, o PSDB chegou a solicitar até mesmo uma auditoria das urnas eletrônicas, que são sabidamente seguras - criticou.
- Desde o final do segundo turno eleitoral, outros três processos estão em curso na Justiça Eleitoral, com o claro objetivo por parte do PSDB de questionar uma vitória eleitoral conquistada legitimamente na eleição presidencial de 2014 - completou.
Em despacho encaminhado ontem à Procuradoria-Geral da República (PGR) e à Polícia Federal, Mendes indicou "potencial relevância criminal" na campanha petista. O ministro pediu ainda que a Corregedoria-Geral da Justiça eleitoral apure se houve descumprimento das leis eleitorais.
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Silva reiterou que todos os recursos financeiros utilizados na campanha da presidente foram arrecadados de forma legal e lícita.
- As contas de campanha da Presidenta Dilma foram aprovadas por unanimidade pelo TSE, com parecer favorável do Procurador Eleitoral do Ministério Público Federal, após rigorosa auditoria. Felizmente, o Brasil é uma democracia sólida e aqueles que perdem as eleições devem respeitar o resultado das urnas - afirmou.
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