Segundo o coordenador regional da Associação dos Servidores de Nível Médio da Brigada Militar (BM), João Corrêa, 60% dos PMs que deveriam estar circulando pelas ruas da cidade estão parados no quartel.
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- A maioria dos policiais chegou para trabalhar e não se sentiu bem em função de toda a situação a que estamos expostos. Alguns foram doar sangue e outros alegam problemas psicológicos. Em função disso, o policiamento não está normal nas ruas da cidade - afirma Corrêa.
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Nas primeiras horas da manhã, apenas uma viatura e sete PMs estariam circulando pelas ruas da cidade.
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Porém, o discurso oficial é diferente. Os responsáveis pela escala do 1º Regimento de Polícia Montada (RPMon) informaram que há policiamento nas ruas e tudo segue dentro da normalidade, mas não revelaram números de viaturas ou policias nas ruas.
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No domingo à noite, o coronel Worney Mendonça, comandante do Comando Regional de Polícia Ostensiva, afirmou que a paralisação "por força de legislação não pode ocorrer" e logo não teria manifestações. Porém, o coronel afirmou que devem ocorrer manifestações coletivas ou individuais consideradas legítimas e legais, como por exemplo, a doação de sangue.
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A partir das 13h, está prevista uma concentração de policiais militares em frente à sede do 1º RPMon. Mais tarde, o grupo sairá em caminhada até a Praça Saldanha Marinho para realizar um ato público juntamente com outras categorias de servidores estaduais.