A ministra da Agricultura, Kátia Abreu, disse nesta quinta-feira, que está "bastante encaminhado" um acordo com os alemães na área de laboratórios para exame de mormo equino. O laboratório da Alemanha, segundo a ministra, além de referência, é o único em operação no mundo.
- Pedimos uma cooperação para que nossos laboratórios possam também se tornar referência e para que eles priorizem exames que enviamos - disse.
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O Brasil já fez uma bateria de 2 mil exames de mormo de equinos que participarão das Olimpíadas de 2016, mas ainda se faz necessárias mais duas baterias.
- Isso será viabilizado - disse.
O mormo é uma doença infectocontagiosa grave que acomete os equídeos (equinos, asininos e muares), mas que pode atacar outras espécies de maneira acidental, como o homem (zoonose), carnívoros e pequenos ruminantes. A doença é causada pela bactéria Burkholderia mallei, que ocasiona alta taxa de mortalidade nos equídeos e no homem é fatal.
Os sinais clínicos mais frequentes são: febre, tosse e corrimento nasal. Segundo Ministério da Agricultura, a legislação brasileira e recomendações internacionais sugerem que equinos, asininos e muares acometidos por mormo devem obrigatoriamente ser sacrificados por se tratar de uma doença incurável.
Uma comitiva de 12 ministros alemães, liderados pela chanceler Angela Merkel, chegaram ontem ao País para uma visita oficial que tem na agenda, entre outros temas, a reforma do Conselho de Segurança da ONU e parcerias em áreas de meio ambiente e mudanças climáticas.
*Estadão Conteúdo