Com o Largo Glênio Peres tomado por uma multidão de servidores que vertia de diversas ruas do centro de Porto Alegre, a assembleia conjunta das categorias do funcionalismo gaúcho confirmou a decretação de greve por três dias, entre quarta e sexta-feira.
Demonstrando unidade que superou as divergências entre as facções sindicais, um público de até 30 mil pessoas, conforme estimativas da Brigada Militar e dos organizadores, se reuniu para protestar contra o governo de José Ivo Sartori. Se o Palácio Piratini decidir parcelar os salários no final do mês, será feita paralisação entre 31 de agosto e 2 de setembro. No dia 3, será feita nova assembleia em Porto Alegre para definir os rumos do movimento.
Sartori afirma não temer "preço político" por ações rigorosas de governo
A organização diz que mais de 40 sindicatos e associações estiveram mobilizados, envolvendo todo o funcionalismo estadual. A unidade colocou do mesmo lado centrais sindicais como CUT, CSP-Conlutas, Força Sindical e CTB, entre outras. Bandeiras do PSTU foram vistas, militantes do MST compareceram para prestar apoio e, dentre os políticos, havia uma maioria de petistas, como os deputados estaduais Miriam Marroni, Nelsinho Metalúrgico e Edegar Pretto, além de Pedro Ruas (PSOL). O deputado federal Dionilso Marcon (PT) também foi anunciado.
Paralisação
Em assembleia unificada, servidores do Estado aprovam greve de três dias
A decisão foi tomada em assembleia conjunta de mais de 40 sindicatos, no começo da tarde, no Largo Glênio Peres
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