Em um ambiente marcado pela descontração e informalidade, a presidente Dilma Rousseff relembrou a goleada histórica sofrida pela seleção brasileira na Copa do Mundo, durante jantar de trabalho na noite desta quarta-feira com a chanceler alemã, Angela Merkel, no Palácio da Alvorada. Na pauta do encontro, também se discutiu o acordo Mercosul-União Europeia e as perspectivas da retomada do crescimento econômico do Brasil.
Merkel chegou a Brasília por volta de 20h, seguindo direto para o Alvorada, onde era esperada pela presidente brasileira e 18 ministros. Atrasado, o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, foi a última autoridade a chegar, ficando de fora da foto oficial.
Dilma e Merkel fizeram o brinde com champanhe nacional, em um jantar de duas horas de duração com carneiro, legumes, risoto e filé mignon no menu palaciano.
- Estavam todos os ministros cansados, todo mundo querendo descansar, e as duas batendo papo sem parar - relatou um dos participantes.
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Em um dos momentos mais descontraídos do jantar, Dilma lembrou a partida da seleção brasileira contra a Alemanha, na semifinal da última Copa do Mundo, e disse que no futuro esperava reverter o placar de 7 a 1. Diplomática e bem-humorada, Merkel disse que aguardaria essa revanche, mas adiantou que não queria tratar desse assunto na viagem. Todos os presentes riram.
Dilma também defendeu a "parceria estratégica" com a Alemanha, destacando a importância de investimentos em áreas de meio ambiente e infraestrutura. Durante o jantar, ministros alemães questionaram seus colegas brasileiros sobre o andamento da economia nacional e as perspectivas de crescimento do Brasil. A mensagem otimista que se procurou transmitir foi a de que o país passa por um processo de ajuste, que irá abrir as portas de um novo ciclo de desenvolvimento.