Depois de fechar, na segunda-feira, no menor nível desde 2009, a Bovespa abriu em alta de 2,73% nesta terça-feira, a 45.545 pontos. A máxima foi de 45.587 pontos.
Às 15h30, a bolsa operava em alta de 1,5%, a 45.000 pontos. Já às 16h30, a bolsa estava com variação positiva de 1,08%, a 44.815. No fechamento, a variação ficou em 0,6%, a 44.614 pontos. O dólar comercial também operou em alta. Às 15h40, a moeda americana valia R$ 3,591 e às 16h30 estava em R$ 3,5895. O dólar terminou o dia em R$ 3,6084.
Na segunda-feira, quando abriu em baixa de 6%, a Bolsa de São Paulo refletia o temor de que a economia chinesa está em desaceleração. O Ibovespa, principal indicador da Bolsa de São Paulo, fechou em queda de 3,03%, a 44.336 pontos. Foi o menor nível desde abril de 2009, e também a maior queda diária desde dezembro de 2014. Em agosto, a bolsa já caiu 12,83%, e acumula queda anual de 11,34%.
As bolsas na Europa, que também fecharam em queda na segunda-feira, operaram em alta nesta terça-feira. Paris e Atenas lideraram os ganhos com valorizações de 3,34% e 3,43%, respetivamente, apesar de as bolsas na Ásia terem encerrado no vermelho. Às 11h em Lisboa (8h em Brasília), o índice Euro Stoxx 50 registrava alta de 3,49% cotado em 3.180,55 pontos. As bolsas europeias fecharam em alta.
Um dos fatores que contribuiu para os ganhos das bolsas na Europa foi a divulgação de indicadores relativos à atividade econômica da Alemanha, cujo Produto Interno Bruto (PIB) cresceu no segundo trimestre deste ano 0,4%, na comparação com os três meses anteriores.
Pesquisa mensal divulgada pelo Instituto Ifo revela que, além da melhora do PIB, a confiança empresarial na Alemanha também melhorou em agosto, apesar das expectativas negativas do desaquecimento da economia chinesa. Assim, as bolsas na Europa corrigem nesta terça-feira as fortes quedas registradas no começo da semana.
*Zero Hora com agências