Investigadores da Lava-Jato apontam que um grupo ligado ao ex-presidente e senador Fernando Collor (PTB-AL) recebeu cerca de R$ 26 milhões em suposta propina do esquema de corrupção da Petrobras entre 2010 e 2014. O esquema vinculado ao congressista, segundo as reportagem da Folha de S.Paulo, envolvia assessores do Senado, colaboradores, empresas em atividade e outras suspeitas de serem de fachada.
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O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, enviou pedido ao Superior Tribunal Federal (STF) para que os três carros de luxo apreendidos do senador no mês passado - uma Ferrari, um Porsche e uma Lamborghini - não sejam devolvidos para Collor, indicando que os carros foram comprados com operação de lavagem.
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De acordo com a reportagem, as fontes dos repasses eram contratos de troca de bandeira de postos de combustível celebrado entre a Petrobras Distribuidora e a DVBR Derivados do Brasil. Os representantes de Collor seguiam uma "cartilha", com várias transações financeiras para não chamar atenção dos órgãos de controle, como depósitos fracionados na tentativa dificultar a identificação do esquema.
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Porém um relatório do Coaf (Conselho de Controle de Atividades Financeiras) identificou operações suspeitas nas contas pessoais do senador de R$ 798 mil, entre 2011 e 2013, depósitos que teriam sido feitos pelo doleiro Alberto Youssef, delator da Operação Lava-Jato.
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* Zero Hora, com agências