Uma reunião, entre prefeitos e secretários de Educação e de Obras de Santa Maria, Tupanciretã, São Sepé, São Vicente do Sul, Agudo, São Gabriel, Rosário do Sul e Capão do Cipó organizada na segunda-feira, discutiu estratégias para retomar as obras das creches do Proinfância, que seguem paradas.
Nesta semana, as administrações municipais devem contatar a MVC, empreiteira responsável pelas obras para organizar um cronograma das construções. Caso não haja acordo, os municípios ameaçam acionar a empresa na Justiça. Com relação às construções que ainda não saíram do papel, as prefeituras encaminharam a rescisão dos contratos.
- A empresa está acomodada. E as prefeituras têm prejuízo social, moral e político - diz Silvana Guerino, secretária de Educação de Santa Maria.
No Coração do Rio Grande, a prefeitura paga por 620 vagas para crianças de seis meses a cinco anos em instituições privadas. Isso significa R$ 2,8 milhões por ano. Se as 10 creches estivessem funcionando, mais de 2 mil crianças seriam atendidas.
A promotora regional de Educação, Rosangela Corrêa da Rosa, que acompanha o caso, pediu um cronograma para a MVC, para que seja feito um Termo de Ajustamento de Conduta. Se isso não acontecer, o MP deve ajuizar uma ação contra a empreiteira. Ontem, o "Diário" contatou a MVC e enviou perguntas por e-mail. A empresa disse que comentaria o caso hoje.
Proinfância
Prefeitos e secretários ameaçam entrar na Justiça para retomar obras das creches
Gestores se reuniram para traçar novas estratégias
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