A empreiteira MVC, responsável pelas obras do Proinfância, informou, por meio de nota, que pretende concluir todas as creches já iniciadas, mas adiantou que depende da normalização dos repasses e do pagamento dos recursos em dia pelas prefeituras, o que, segundo a MVC, não está acontecendo.
Além disso, a empresa afirmou que existe uma defasagem nos valores - entre o custo efetivo atual das obras e o valor orçado em 2010, quando se iniciaram as licitações. Ainda segundo a empreiteira, os municípios envolvidos já foram procurados para negociar o reequilíbrio financeiro da obra, permitindo assim que o serviço seja retomado.
O atraso nas empreitadas motivou uma reunião na última segunda-feira entre prefeitos e secretários de Educação e de Obras de Santa Maria, Tupanciretã, São Sepé, São Vicente do Sul, Agudo, São Gabriel, Rosário do Sul e Capão do Cipó. As administrações municipais devem entrar em contato, ainda nesta semana, com a MVC, para organizar um novo cronograma das construções.
Segundo o prefeito de São Sepé, Leocarlos Girardello (PP), a empresa é paga pela produção, ou seja, depois que parte da construção é feita, uma equipe de engenharia avalia a obra e, depois disso, é que os pagamentos são feitos:
- Já negociei com a empresa para que eles recebam o pagamento por semana. Conclui (o serviço) na sexta, e, na segunda, o dinheiro é depositado na conta. Mas para isso, é preciso que a obra ande. Não posso pagar por um serviço que está parado - reclama Girardello.