A semana de chuva no Rio Grande do Sul tem feito a umidade no Estado se aproximar dos 100%. O ar molhado traz uma série de transtornos para a rotina e riscos a nossa saúde.
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Segundo a meteorologista da Somar Meteorologia, Graziella Gonçalves, ideal, é que a umidade esteja sempre em torno de 50%. Por volta das 13h desta quinta-feira, a umidade em Porto Alegre estava em 94%.
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Devido a um sistema de baixa pressão que se localiza no oceano, os ventos sopram do mar em direção ao litoral do Rio Grande do Sul, deixando a quinta-feira com céu com muitas nuvens, poucas aberturas de sol e chuva a qualquer hora do dia no Litoral Norte e na Capital.
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A pedido do Diário Gaúcho, o chefe da pneumologia da Santa Casa, Adalberto Rubin, explica como a umidade afeta nosso corpo e dá dicas para tentar escapar destes efeitos:
Efeitos da umidade no corpo:
- Irritação no aparelho respiratório.
- Redução da defesa do organismo.
- Corpo está mais suscetível a infecção porque o ambiente favorece a multiplicação de fungos.
- Contração da musculatura, o que causa dores musculares e nos ossos.
Como driblar:
- Proteja as extremidades do corpo. Não deixe resfriados cabeça, mãos, pés e pescoço. Evite andar de pés no chão.
- Para evitar a proliferação de bactérias, abra as janelas de casa ao menos uma vez ao dia por pelo menos uma hora para que possa entrar corrente de ar externa.
- Evite fazer atividade física na rua no começo da manhã e no fim da tarde, horário em que os níveis de umidade são maiores. Se for inevitável, use boné.
- Idosos devem evitar contato com crianças ou adultos que estão gripados ou resfriados. Já os que tem doenças respiratórias crônicas como bronquite e asma, devem seguir a risca as orientações do tratamento.
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