Os pais que levaram os filhos para serem atendidos no Pronto-Atendimento do Patronato ou na Unidade de Pronto-Atendimento em Santa Maria neste domingo enfrentaram um problema que, segundo a administração municipal, atinge a saúde pública em muitos municípios: a falta de pediatras.
Maria Aparecida Rossini, 37 anos, foi levar a filha Danielly, 11 meses, para consultar, já que a criança está com febre muita alta:
- Eu cheguei na UPA e, lá na porta mesmo, me avisaram que não ia ter atendimento. Então, vim para o PA. Espero que não demore para ela ser atendida.
Com a saída recente de três pediatras do PA, a administração teve dificuldade em fechar as escalas. A promessa era que, até o final da tarde deste domingo, um médico da especialidade já estivesse atendendo as crianças. Até então, um médico clínico geral cuidou dos pacientes infantis.
- Estamos providenciando um médica, mas é uma dificuldade enorme aqui e também em outros lugares ter pediatras. Em um pronto-atendimento, o clínico geral também pode atender os pacientes, e, no nosso caso, é um clínico geral com experiência em pediatria - explica Vânia Olivo, secretária de Saúde.
A secretária garantiu que nenhuma criança deixou de ser atendida e que, para não prejudicar os atendimentos aos adultos, é feita a classificação de risco, que determina os casos mais graves e que serão atendidos prioritariamente.
Na UPA, o problema é o mesmo. A falta de profissionais da área também fez com que houvesse problema no fechamento das escalas, conforme explica o administrador, Rogério Carvalho. Segundo a administração, o problema foi durante a tarde, no entanto, à noite, a partir das 19h, dois pediatras estarão atendendo no local.