O governo brasileiro condenou os atentados terroristas que ocorreram na Tunísia, no Kuweit e na França nesta sexta-feira.
"Tratam-se de atos criminosos, perpetrados por extremistas em nome de ideias incompatíveis com as regras mais elementares de convívio e respeito aos direitos humanos. A intolerância religiosa e o recurso à violência indiscriminada, praticados sob qualquer pretexto, merecem o mais veemente repúdio da sociedade e do governo brasileiro", informou o Ministério das Relações Exteriores, em nota.
Na Tunísia, pelo menos 37 pessoas morreram em um resort na cidade de Sousse, região turística do país. Segundo o porta-voz do Ministério do Interior, Mohamed Ali Aroui, tratou-se de "um ataque terrorista contra o Hotel International Marhaba, em Sousse", disse o porta-voz à televisão nacional.
Segundo uma rádio local, que cita fontes da segurança, homens armados entraram na praia e no lobby do hotel atirando indiscriminadamente nas pessoas que ali estavam.
O ataque reivindicado pelo grupo Estado Islâmico (EI) feito hoje contra uma mesquita xiita na capital do Kuweit matou 25 pessoas, segundo dados do Ministério do Interior. Em um comunicado divulgado pela agência de notícias oficial Kuna, a pasta informou que há 202 pessoas feridas.
Na França, autoridades identificaram o suposto autor do atentado a uma fábrica de gás natural em Isère (Sudeste do país), no qual uma pessoa morreu e duas ficaram feridas. O ministro do Interior da França, Bernard Cazeneuve, confirmou que uma cabeça, coberta com inscrições em árabe, foi encontrada no local, pendurada em uma grade. A identidade da vítima ainda não foi revelada. O atentado ocorreu às 10h no horário local (5h no horário de Brasília), na fábrica de gás da multinacional Air Products, segundo fontes judiciais.