A entrevista de Jô Soares com Dilma Rousseff na última sexta-feira deu o que falar, principalmente nas redes sociais. O humorista que apresenta o "Programa do Jô", na Rede Globo, foi criticado pelo tom ameno da conversa com a presidente.
Ao jornal Folha de S. Paulo, Jô afirmou que não ficou chateado com as críticas, assim como imaginava que as opiniões ficariam divididas. Também disse que "as pessoas têm o direito democrático de criticar".
- Não era um debate. Era uma entrevista. Não cabia a mim rebater a presidente a cada momento. Eu fiz as perguntas que precisavam ser feitas. Agora, se as respostas não agradaram, o problema é de quem ouviu. Como escreveu o (ator) Otavio Martins no Facebook, esse pessoal é capaz de querer a recontagem dos gols da Alemanha. O que começou a me irritar foi essa conversa de "Fora Dilma". Como? Ela é a presidente da República. Ela foi eleita. Ela não é um técnico de futebol. O país está dividido, mas não é por isso que vou deixar de entrevistar a presidente - explicou à Folha.
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Ele lembrou que entrevistou Fernando Henrique Cardoso, quando governava o Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, ainda antes de ser presidente, entre outros políticos, como Luis Carlos Prestes e Paulo Maluf. Segundo Jô, todas as conversas tiveram esse tom de "cordialidade e intimidade".
O apresentador ainda falou que acompanhou a repercussão nas redes sociais e lembrou que a entrevista chegou aos "Trending Topics" (assuntos mais comentados) do Twitter:
- Isso é o que interessa. A prova de que eu estava certo é que a entrevista despertou toda essa atenção.
Veja alguns tuítes que repercutiram a entrevista:
Deu o que falar
"Fiz as perguntas que precisavam ser feitas", diz Jô sobre entrevista com Dilma
Apresentador falou à Folha de S. Paulo que não ficou chateado com as críticas
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