A Polícia Civil recebeu a informação, nesta terça-feira, de que três agentes penitenciários eram os responsáveis pela fiscalização dos presos no local onde o traficante Cristiano Souza da Fonseca, o Teréu, morreu dentro de cadeia, na última quinta-feira. Eles serão ouvidos na quarta-feira, na Delegacia Civil de Charqueadas.
O delegado Rodrigo Reis busca saber se houve acobertamento do crime, falha ou negligência dos responsáveis por manter a segurança dos detentos. As informações são da Rádio Gaúcha.
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Por meio de uma grade, dois agentes faziam a segurança da área do refeitório da Penitenciária de Alta Segurança de Charqueadas (Pasc) onde Teréu foi asfixiado durante 10 minutos. Outro servidor era o responsável por cuidar das câmeras de monitoramento, entre elas a da área de refeição, que filmou todo o crime.
Cinco dos nove presos que participaram diretamente do assassinato do traficante dentro da Pasc serão transferidos para uma unidade federal, que fica fora do Estado. A solicitação de transferência já foi feita pelos juízes das varas de execuções criminais da Região Metropolitana ao Departamento Penitenciário Nacional (Depen).
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