A comitiva de prefeitos que foi ao encontro do ministro da Saúde, Arthur Chioro, na tarde desta quinta-feira, deixou Brasília de mãos abanando. Os gestores cobraram ajuda da União para manter o funcionamento das Unidades de Pronto Atendimento (UPAs), mas receberam do ministro a resposta de que, enquanto o ajuste fiscal estiver em andamento, não haverá novos repasses. Segundo a Famurs, a falta de dinheiro federal ameaça 32 UPAs no Estado, dez que estão prontas, mas ainda não começaram a operar, e 22 que ainda estão em construção.
Os prefeitos afirmam que estão tendo de bancar a fatia de 50% do governo no custo mensal das UPAs. Eles pediram ao ministro uma solução para o impasse, já que dizem não ter condições de manter esse pagamento. Alguns municípios cogitam devolver recursos federais que foram enviados para a construção das unidades e transformar os locais em postos de saúde.
As UPAs têm funcionamento 24 horas, sete dias por semana, e são estruturas de complexidade intermediária entre as Unidades Básicas de Saúde e os hospitais.