A quinta-feira começou com mais uma notícia ruim para o crescimento do país. O Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br) de março, divulgado nesta manhã, registrou baixa de 0,81% no primeiro trimestre do ano na comparação com o trimestre imediatamente anterior. Os números consideram o ajuste sazonal. Na comparação com idênticos três meses de 2014 (janeiro a março) o resultado foi de uma queda de 1,98% na série, sem ajuste.
O resultado ficou abaixo das expectativas de diversos analistas de mercado, que apostavam em uma retração de 0,40% a 1% no primeiro trimestre de 2015 ante o quarto trimestre do ano passado, com ajuste sazonal. Vale lembrar, no entanto, que estas estimativas não levaram em conta o ajuste do indicador à nova metodologia das Contas Nacionais Trimestrais para o Produto Interno Bruto (PIB) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) pelo BC.
O IBC-Br é divulgado mensalmente pelo BC, por isso é considerado uma previa do PIB, uma vez que o IBGE só divulga os dados oficiais sobre o crescimento da economia do Brasil a cada três meses. O resultado oficial do PIB do primeiro trimestre de 20105 está previsto para 29 de maio.
O Banco Central revisou também alguns dados do Índice de Atividade Econômica na margem na série com ajuste. Em fevereiro, a taxa de 0,36% foi substituída pela de 0,59%. Em janeiro, a taxa de -0,11% foi revisada para -0,30%.
Em dezembro do ano passado, o resultado de -0,57% foi substituído por -0,77%. Em novembro, o dado de 0,10% passou a ser de -0,10%. Em outubro, mudou de uma queda de 0,29% para -0,39%. Em setembro, a elevação de 0,25% deu lugar a uma alta de 0,59%. Em agosto, o avanço de 0,12% foi alterado para 0,34%. A taxa de julho foi modificada de +1,48% para +1,00.
* Estadão conteúdo