A Justiça Federal revogou a prorrogação da prisão temporária de Marice Corrêa de Lima, que está presa na sede da Polícia Federal (PF), em Curitiba, desde sexta-feira. As informações são do portal G1.
No despacho, publicado nesta quinta-feira, o juiz Sérgio Moro, responsável pelos processos da Lava-Jato em primeira instância, determinou a soltura imediata da investigada, que é cunhada do tesoureiro afastado do PT, João Vaccari Neto. Vaccari também está preso na carceragem da PF.
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O juiz Sérgio Moro afirmou ainda que tem reservado a medida mais drástica, ou seja, a prisão preventiva, apenas aos principais responsáveis pelos esquemas criminosos.
Desta forma, diante da suspeita de que Vaccari tenha maior responsabilidade sobre os atos ilícitos, Moro considerou que "não se justificaria a continuidade da prisão preventiva dela, quer preventiva, quer temporária".
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Segundo os procuradores do MPF, Marice ajudou o cunhado a receber valores ilegais da construtora OAS. Além disso, ela seria responsável por depósitos bancários que configurariam lavagem de dinheiro. As supostas irregularidades são apuradas pela Lava-Jato, que investiga um esquema de corrupção na Petrobras e outros órgãos públicos.
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Moro citou também que havia solicitado a prorrogação da prisão temporária de Marice de Lima com base nas imagens que mostram uma mulher em uma agência realizando depósitos bancários. Marice negou ser a mulher que aparece nas imagens, e a irmã dela, Giselda Rousie de Lima, esposa de João Vaccari, se identificou como a autora dos depósitos.
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