Uma jovem de 18 anos, funcionária de uma cabine de recarga na Estação República, no Centro de São Paulo, foi estuprada por dois homens na última quinta-feira, 2 de abril. Segundo o jornal Estadão, ela se preparava para sair do trabalho, por volta das 23h30min, quando os criminosos abusaram sexualmente da operadora, contratada pela empresa Prodata Mobility.
No boletim de ocorrência do caso, consta que a garota estava indo embora e tentou ver pelo olho mágico da porta da cabine antes de abri-la. No entanto, o equipamento estava quebrado. Segundo o documento, foi nessa hora que ela abriu a porta e foi surpreendida pelos bandidos.
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Inicialmente, um homem de aproximadamente 1,75 metro de altura e cabeça raspada entrou no local, a prendeu com fita adesiva e lhe estuprou. Em seguida, mais um indivíduo, este de cerca de 1,80 metro de altura, com roupa social, ingressou no espaço e perguntou à jovem se ela sabia abrir o cofre. Ela respondeu que não e ele tentou abrir o equipamento, sem sucesso.
Os celulares da vítima e da empresa foram roubados. Na fuga, os bandidos desamarraram a garota e determinaram que ela ficasse mais 30 minutos na cabine. Quando saiu, pediu socorro a seguranças do Metrô, que lhe ajudaram.
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O diretor da Prodata, José Carlos Martinelli, afirmou que a empresa nunca havia passado por uma situação como esta e que está prestando o apoio necessário à vítima.
- A empresa registrou a ocorrência na Delegacia do Metrô e está prestando toda a assistência psicológica à vítima, que foi levada para um hospital. O assaltante destruiu o sistema de câmeras da cabine, o que provocou um curto-circuito que apagou as imagens registradas no computador.
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Porém, Osvaldo Nico Gonçalves, diretor da Delegacia Especializada de Atendimento ao Turista, disse que imagens externas do Metrô podem ajudar a identificar os bandidos.
A ocorrência se tornou pública apenas nesta segunda-feira, 6 de abril, depois que empregados do Metrô de São Paulo denunciaram o caso. Eles alegam que a empresa tentou abafar o caso, o que foi negado por meio de nota. A assessoria de imprensa diz que o Metrô "não está adotando nenhuma medida com objetivo de blindar a notícia sobre a ocorrência".
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* Diário Gaúcho