Desabastecimento atinge postos e hospitais do Rio Grande do Sul
Políticos apoiam líderes de protesto de caminhoneiros
O saldo de mais de sete horas de confronto entre a Polícia Rodoviária Federal (PRF) e moradores de Camaquã, ocorridos na segunda-feira, após protesto de caminhoneiros, foram três presos e seis vítimas encaminhadas ao hospital. Na manhã desta terça, a Polícia Civil abriu um inquérito para investigar danos causados ao pórtico de entrada do município, considerado patrimônio público. Fotografias já foram feitas de uma porta destruída e vidros quebrados, e o próximo passo deve ser ouvir testemunhas.
PRF reforça vigilância em Camaquã com policiais de outros Estados
Após greve, produção precisará de 15 dias para recuperar ritmo
De acordo com a delegada Liliane Pasternak Kramm, a Delegacia de Polícia de Pronto-Atendimento (DPPA) registrou duas ocorrências durante o confronto. Um morador procurou a DPPA para informar que foi ferido com bala de borracha na panturrilha esquerda, e a Brigada Militar notificou sobre um flagrante de vandalismo.
- Um grupo estava depredando o pórtico, atirando pedras contra uma ambulância. Um homem foi preso em flagrante (pela Brigada Militar) e, como não pagou fiança, foi encaminhado ao presídio - disse a delegada.
As outras duas prisões foram efetuadas pela PRF e, por isso, os detidos foram encaminhados à Polícia Federal. Quanto aos feridos, além do que registrou ocorrência na Polícia Civil, houve mais um que foi atingido por bala de borracha e os outros quatro atendidos no Hospital Nossa Senhora de Aparecida, que registraram falta de ar provocada por gás lacrimogêneo. Todos já foram liberados, conforme o hospital.
Confira, no vídeo abaixo, um dos momentos do confronto em Camaquã:
Saiba o que muda com a nova Lei dos Caminhoneiros
Em ato reservado, Dilma sanciona Lei dos Caminhoneiros sem vetos
Leia todas as notícias sobre a paralisação dos caminhoneiros
*Zero Hora