::Confira a lista de óbitos confirmados pelo IML::
Acidente foi na penúltima curva mais acentuada, passando o mirante da serra
Ônibus passou reto na curva. Acesso para o resgate foi depois da última curva
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As primeiras horas da manhã em União da Vitória (PR) foram de dor e perguntas sobre a tragédia envolvendo pelo menos 50 mortes com o ônibus que saiu da cidade às 23h de sexta-feira e se acidentou na Serra Dona Francisca, em Joinville, no fim da tarde de sábado.
Relatos obtidos pelo DC neste domingo na cidade paranaense, colada à catarinense Porto União, revelam que o coletivo quebrou na cidade de Mafra, em SC, e depois do conserto ainda teria parado para pegar passageiros de uma Van que também teve falhas mecânicas.
É o que afirmam familiares de mortos, policiais rodoviários e funcionários da Prefeitura de União da Vitória ouvidos pela reportagem. O ônibus e a Van fariam parte da mesma excursão de moradores locais que seguiam para um evento umbandista em Guaratuba, no litoral paranaense.
- Soubemos que o ônibus quebrou em Mafra. Isso teve relatos de passageiros que postaram até fotos no Facebook. Ouvimos também que depois a Van quebrou e os passageiros foram colocados dentro do ônibus para seguir viagem - disse Denise Ferreira, 37 anos, que teve a prima entre os mortos, Lucélia Soares, 36.
Essa suspeita explicaria o motivo do excesso de passageiros no ônibus. Segundo infoemações divulgadas pelo Governo de SC na manhã deste domingo, pelo menos 57 pessoas estariam no coletivo.
Lucélia era doméstica e viajava com duas filhas, um bebê de dois meses e a mais velha de 16, que também morreram. Lucélia trabalhavam numa farmácia no Centro.
A maioria dos viajantes morava no bairro São Cristóvão. É lá que deve ser realizado o velório coletivo, num ginásio municipal.
500 pessoas foram na frente da empresa de ônibus
Na noite de sábado, cerca de 500 pessoas foram em frente à empresa dona do ônibus da empresa Costa Mar Turismo para obter informações sobre o acidente.
Houve tensão e a Polícia Militar foi acionada para manter a segurança do local. As pessoas queria saber principalmente os nomes dos passageiros.